Crianças e Media

Weblog do Curso de Mestrado de Sociologia da Infância

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sexta-feira, julho 04, 2003
 
Euronews: dez anos e liderança: o canal Euronews fez dez anos em 28 de Junho último e reivindica a liderança como primeira cadeia europeia de informação televisiva. "Elle revendique 7 millions de téléspectateurs en Europe chaque jour, dont 5 millions via le satellite et le câble et 2,1 millions en mode hertzien. Des résultats qui placent Euronews loin devant ses rivales, l'américaine CNN (2,8 millions de téléspectateurs) et la britannique BBC World (1,5 million). Mieux : une étude de l'institut European Media and Marketing Survey (EMS), qui mesure l'audience de 20 % des foyers les plus aisés dans 16 pays d'Europe, propulse Euronews en tête des audiences quotidiennes des chaînes d'information. Sur certains marchés pourtant très disputés, son Audimat a fortement progressé."

quinta-feira, julho 03, 2003
 
A Federal Communications Commission dos EUA tornou ontem público o relatório e as disposições normativas referentes às regras que pretende estabelecer para a concentração no sector dos media. O documento, de mais de 250páginas, tem interesse porque se encontra muito bem documentado, com uma visão retrospectiva e histórica do panorama mediático e dos caminhos da regulação nos Estados Unidos da América. (aqui a versão PDF).

quarta-feira, julho 02, 2003
 
O boletim SOI - Servicio de Observación sobre Internet publica um número temático sobre videojogos, do qual se destacam os textos:
- Los videojuegos. Jugando con otra vida, de Francisco Molina;
- «Jugando con videojuegos: Educación y entretenimiento», dee Begoña Gros
- «Jugando con videojuegos: Educación y entretenimiento»
- Dios, ¿entra en los videojuegos?, de Francisco Molina.

 
Deixo aqui o texto que publiquei no Diário do Minho de segunda-feira:

Deputados, um pouco mais de visão!
Manuel Pinto

Ler os projectos de Lei de Bases da Educação a partir do mundo das crianças e adolescentes torna-se um exercício um pouco decepcionante. De facto, dá a ideia de que quer o Governo quer os partidos da oposição, nas iniciativas que esta semana são apresentados no Parlamento, estão mais interessados nos clientes e destinatários da educação e na eficiência do “sistema” do que nas “pessoas que moram nos alunos”.
Vejamos: a Lei de Bases em vigor data de 1986. Em quase duas décadas, o mundo e a vida quotidiana mudaram muito. A integração na Europa, a globalização da economia e das consciências, a dita sociedade da informação e do conhecimento, o papel do ensino na preparação para o exercício de uma actividade (já não falo de uma carreira) – tudo isto, hoje, não tem quase nada a ver com a situação de meados da década de 80. Basta pensar na Internet e nos “mundo” que abriu nos últimos dez anos. Mas podíamos falar também da televisão e da multiplicação das ofertas, da explosão dos jogos electrónicos, da convergência e performatividade das tecnologias, do acesso à informação, do chamado fosso digital e das novas e preocupantes desigualdades a ele associadas.
Novas sensibilidades, “novos modos de compreender”, novas formas de sociabilidade, novos estilos de vida, novos desafios às relações inter-geracionais, novos questionamentos ao que significa, hoje, ser educador ou professor ou estudante – alguma coisa disto perpassa pelas propostas de “lei de bases de educação”? Por mim, o mais que vi foi alguma preocupação com tecnologias, que é sempre a pior forma de questionar o que existe. De resto, todas elas, sejam de direita ou de esquerda, transmitem uma mensagem de continuidade preocupante, uma insensibilidade crua aos “sinais do tempo”, um registo de assertividade e de certezas ao arrepio de um mundo que é feito de inquietações e de interrogações. Nem os preâmbulos indiciam ou sugerem o “ar do tempo” que todos respiramos, todos sentimos ou, pelo menos, pressentimos.
Uma lei é uma lei. Mas nem por isso tem que despir-se do rasgo de horizonte que a palavra – e até a norma - podem conter. A educação é cada vez mais dramaticamente um problema que transborda das paredes das escolas. E que, por isso mesmo, tem de ser formulado de modo diverso, tendo em conta o ecossistema mediático e informativo em que todos – e em especial os mais novos – crescem como pessoas e como cidadãos. Se não se quiser ter isso em conta, tenha-se, ao menos, a lisura de chamar às propostas em discussão “lei de bases da educação escolar”.

domingo, junho 29, 2003
 
CARTA DE LA COMUNICACION DE LOS PUEBLOS
Escrito por especialistas e activistas, no âmbito da preparação do 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1998.
Versão em inglês: People's Communication Charter
Versão em francês: Charte Populaire de la Communication.